A Autogestão comunal
Marília : Lutas Anticapital
2019
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Compendio :
O presente ensaio foi escrito para edição de Livro de Bolso. Trata-se de um resumo de uma obra maior: “O Princípio da Autogestão Comunal”, com dois tomos.
Esse resumo refere-se apenas a partes do tomo 1. Nele, abordamos as concepções sobre o tema, através de 3 pensadores, dois latino-americanos e um originário do leste europeu: Linera, Zibechi e Mészáros. Deixamos de lado as visões de outros teóricos, como por exemplo, Rosa Luxemburgo, Paul Lafargue, Rudolf Bahro, Karel Kosik, Gustav Landauer, Michael Lowy, e três teóricos latino- americanos: Orlando Fals Borda, Rene Zavaleta Mercado, Emir Sader. Em relação a Marx/Comunas, recorremos ao mexicano Armando Bartra, Mariátegui e W. Benjamin, que atravessam todo o ensaio.
O centro do ensaio é a análise das experiências recentes da América Latina, sobretudo da Bolívia. Duas obras fundamentais são tomadas como exemplo: “A Potência Plebeia”, de A. G. Linera, e “Dispersar o Poder”, de Raul Zibechi. As obras destes dois teóricos, através da narrativa das rebeliões comunais da Bolívia, articulam uma concepção politica e filosófica. A obra de Mészáros teve grande influência na linha do “Poder popular comunal” na Venezuela. Assim, aborda-se as duas principais experiências em curso em Nuestra América. São análises das lutas pela autogestão comunal das experiências do Ciclo iniciado com a rebelião indígenade Chiapas de Janeiro de 1994. A obra de Zibechi alimenta-se também desta experiência mexicana. Enfim, o olhar feminista sobre o “Poder comunitário popular”, de Raquel Aguilar Gutierrez, nos traz uma outra perspectiva. É uma obra que abordamos de forma mais ampla no livro sobre o “Princípio da Autogestão Comunal”, que esperamos publicar brevemente.
Fonti :
Editora Lutas Anticapital